Já pensou em melhorar a qualidade da sua pastagem para ovinos e caprinos? Apesar da alta no preço das carnes, a demanda de consumo de carne de ovinos e caprinos continua estável e em tendência de aumentar mais. Isso se dá, também em virtude do aumento de preço da carne bovina.
Com isso, a busca constante de evolução no processo produtivo continua, como alternativas mais rentáveis e que gerem melhores resultados. Sendo assim, a questão do tipo de pasto para ovinos e caprinos vem ganhando espaço na preocupação dos criadores.
Por isso, trouxemos algumas informações interessantes, que vão te auxiliar na tomada de decisões para aumentar o potencial da sua pastagem para esses animais.
1 – Característica de um bom pasto para ovinos e caprinos
Bom, de uma maneira geral, temos um chamado “padrão” de pasto ideal para esse tipo de criação. As características mais almejadas são a capacidade de brotagem, crescimento rasteiro e porte pequeno/médio.
Mas, como já falamos diversas vezes aqui no blog, é um padrão alcançado através de estudos. Porém, nada impede que você tenha os mesmo resultados com outras características de gramínea.
Dito isso, as forrageiras mais indicadas, são:
- Cynodons: como o Tifton 85, que já falamos em detalhes (clique no link);
- Panicum: como o Aruana, também já citado em nosso blog (clique no link);
- Brachiaria Brizantha: até podem ser usadas, desde que o criador tenha o cuidado de planear o manejo para que a altura da gramínea esteja ideal quando os animais entrarem e saírem dos piquetes em questão.
Agora, existem alguns tipos de pastagem que são muito indicados para outras criações, como de gado, mas não são incentivadas para ovinos e caprinos.
Em suma, isso se dá por conta da dificuldade de gerenciar o porte dessas plantas, ou por conta de reações negativas após a ingestão. São elas:
- Panicum Zuri;
- Mombaça;
- Tanzânia;
- Cynodon Dactylon;
- Paspalum Plicatulum;
- Axonopus Compressus;
- Brachiaria Decumbens e Ruziziensis.
2 – Dicas complementares para pastagem de ovinos e caprinos
Antes de mais nada, sempre faça um estudo de solo. Saber se o PH está equilibrado, se os níveis de nitrogênio e alumínio estão estáveis é primordial. A partir desse estudo, você poderá complementar com uma calagem e adubação.
Outro caminho muito importante é a fertilização do solo. Um solo fertilizado e rico em nutrientes proporciona um crescimento nutritivo e saudável da gramínea. Diante disso, a adubação orgânica se mostra uma grande aliada.
E por último, mas tão importante quanto as demais: a irrigação. Uma pastagem bem hidratada é garantia de crescimento saudável, evitando a maioria das intempéries e problemas que podem atingir a sua propriedade.
Se você quer entender um pouco mais sobre a irrigação de pasto, clique no link ao lado e veja um texto que fizemos, especialmente focado nesse assunto.
Por outro lado, já que estamos falando em irrigação e fertilização, que tal juntarmos ambos e termos o melhor dos dois mundos? Sim, isso é possível. O sistema se chama fertirrigação, uma opção muito interessante para criadores de animais, como ovinos, caprinos, equinos e gado. Confira!