Quando se fala em manejo de pastagem, temos que trazer em nossas mentes que é tudo aquilo que é necessário para o pleno desenvolvimento de uma cultura ou projeto.
Então, por consequência, podemos conceituar manejo de pastagem, toda a estruturação, planejamento, prática e instrumentos que são utilizados para o pleno crescimento e produtividade das pastagens com finalidade de alimentação animal.
Dentre inúmeras possibilidades, podemos subdividir os tipos de manejo da seguinte forma:
Manejo de pastagem contínuo
O manejo de pastagem contínuo é uma abordagem onde o gado tem acesso irrestrito à pastagem durante todo o ano. Nesse sistema, não há divisão da área em piquetes e não há rodízio dos animais entre as áreas de pastagem. Isso significa que os animais podem pastar livremente em qualquer parte da pastagem, sem restrições de tempo ou espaço.
Essa prática tem algumas vantagens, como simplicidade de gestão, menor investimento em infraestrutura (como cercas e bebedouros), e pode ser adequada para certos tipos de pastagens e condições climáticas.
No entanto, o manejo contínuo também pode ter desvantagens. Por exemplo, pode levar à sobrepastagem, onde os animais consomem seletivamente certas espécies de plantas, deixando outras menos desejáveis. Isso pode resultar em diminuição da produtividade da pastagem e na degradação do solo. Além disso, pode ser difícil controlar o ganho de peso dos animais e monitorar sua saúde quando estão sempre livres para pastar.
Em resumo, o manejo de pastagem contínuo é uma estratégia simples, mas pode não ser a mais eficiente em termos de produtividade e sustentabilidade a longo prazo, dependendo das condições locais e dos objetivos de manejo.
Manejo de pastagem rotacionado
O manejo de pastagem rotacionado é uma estratégia em que a área de pastagem é dividida em vários piquetes, e os animais são movidos de um piquete para outro em intervalos regulares. Esses intervalos podem variar de dias a semanas, dependendo da taxa de crescimento da pastagem e das necessidades dos animais.
Neste sistema, os animais têm acesso a um piquete por vez, enquanto os outros piquetes descansam e se recuperam. Isso permite que a pastagem se regenere, promovendo um crescimento mais uniforme das plantas e evitando a sobrepastagem. Além disso, o manejo rotacionado ajuda a melhorar a qualidade da forragem, pois os animais têm acesso a pastagens mais frescas e nutritivas.
Vantagens do manejo de pastagem e como melhorar
Bom, a principal vantagem de um manejo de pasto é que, a depender do clima que possui na região de produção, é possível evitar a escassez de alimento, além de um controle natural de nutritividade do animal.
Por isso, hoje, os pecuaristas preferem realizar um manejo rotativo de pasto, por permitir esse controle. Além do mais, esse tipo de manejo permite um melhor aproveitamento do sistema de irrigação.
Sim, o pecuarista deve (e muito) se preocupar com a irrigação, pois, independentemente da época do ano, é ela que garantirá o desenvolvimento saudável da pastagem.
Inclusive, no inverno, a irrigação permite o controle de disponibilidade hídrica, não deixando água acumulada para congelar o pasto. Já no verão, disponibiliza a quantidade de água necessária para o desenvolvimento e impede a secagem e desnutrição da planta.
Esses dois fatores aliados, com o manejo rotativo, permitem um planejamento sistêmico perfeito, dando o tempo necessário para o crescimento da planta, a disponibilidade hídrica necessária em qualquer época do ano e, por consequência, o aumento de resultados.
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Ademais, temos um conteúdo específico sobre irrigação de pastagens, com dicas úteis para você que pensa em investir em um sistema.