As principais pragas de pastagem incluem insetos e plantas daninhas que prejudicam a produção de forragem para animais. Então, para começar pelos insetos, alguns dos mais comuns que afetam as pastagens, incluem:
- pulgões;
- gafanhotos;
- besouros;
- pulgões-das-folhas;
- percevejos.
Por outro lado, quando falamos sobre as plantas daninhas que mais acometem as pastagens, temos:
- amendoim-bravo;
- alfacinha;
- capim-de-sete-espigas;
- samambaias.
E como o controle efetivo dessas pragas é importante para garantir a produção de forragem saudável e suficiente para animais, abaixo, trouxemos algumas opções para isso.
Como controlar e evitar as pragas de pastagem?
O controle de pragas de pastagem pode ser realizado de três maneiras principais: mecânico, químico e biológico. Cada método tem suas próprias vantagens e desvantagens, sendo que a escolha do mais adequado pode variar dependendo da praga específica e do ambiente.
1 – Controle mecânico
Envolve o uso de técnicas físicas para remover ou destruir pragas, como o corte manual de plantas daninhas ou o uso de barreiras para impedir a entrada de insetos. Ou seja, é uma opção ecológica e geralmente segura, mas que acaba por ser mais trabalhosa e requer muito tempo e esforço.
2 – Controle químico
Envolve o uso de pesticidas para matar ou controlar as pragas. Costuma ser mais efetivo e pode ser realizado rapidamente em grandes áreas. Porém, pode ter impactos negativos na saúde humana e no meio ambiente se não for usado corretamente.
Além disso, as pragas podem desenvolver resistência aos pesticidas ao longo do tempo.
3 – Controle biológico
Envolve o uso de organismos naturais, como insetos benéficos ou patógenos, para controlar as pragas. É uma opção ecológica e geralmente segura, entretanto, pode ser menos efetiva do que outros métodos ou necessitar de mais tempo para produzir resultados significativos.
Como escolher o método ideal para o seu pasto?
Em resumo, o controle de pragas de pastagem deve ser baseado no equilíbrio entre efetividade, segurança e sustentabilidade. É importante avaliar cuidadosamente as opções disponíveis e escolher a melhor abordagem para cada situação específica.
Mas, há diversos fatores que ajudam o produtor a guiar sua decisão, como:
- Tipo de praga: Algumas pragas são mais sensíveis a certos tipos de controle do que outras. Por exemplo, insetos podem ser controlados com pesticidas, enquanto plantas daninhas demandam processos mecânicos aliados ao controle químico.
- Tamanho da área afetada: Se a área afetada for pequena, o controle mecânico pode ser uma opção viável. Por outro lado, quando se trata de grandes pastagens, o controle químico acaba por ser um melhor custo-benefício.
- Impacto ambiental: O controle mecânico e o biológico tendem a ser mais ecológicos do que o controle químico. Então, se a preservação do meio ambiente é uma preocupação importante para você como produtor, esses métodos devem ser considerados primeiro.
- Segurança: Alguns pesticidas podem ser tóxicos para humanos e animais. Ou seja, o controle mecânico e o biológico são, geralmente, mais seguros.
- Efetividade: Algumas pragas podem ser mais difíceis de controlar do que outras e o controle químico, nesses casos, pode ser mais efetivo em situações desafiadoras.
- Orçamento: O controle mecânico é “mais barato”, enquanto o controle químico pode ser mais caro devido ao custo de compra e aplicação correta dos pesticidas.
Como a irrigação pode ser benéfica no controle de pragas?
A irrigação por aspersão é uma aliada essencial para o controle de pragas na pastagem, porque ela atua diretamente na regulação do clima, ou seja, ajuda a manter a umidade e a temperatura adequadas para o pasto, o que inibe o desenvolvimento de diversas pragas.
Além disso garante o desenvolvimento saudável dessas plantas, o que as torna mais resistentes aos ataques, e ainda ajuda na diluição de pesticidas.
🌱 Por isso, se você é um pequeno ou médio produtor, leia o nosso texto onde mostramos como é possível fazer uma irrigação de pasto barata.