Quais as diferenças entre os sistemas de irrigação por aspersão?

sistemas de irrigação por aspersão

Os sistemas de irrigação por aspersão é um dos métodos mais utilizados no Brasil, especialmente em áreas agrícolas que demandam alta produtividade e eficiência. Entre os sistemas mais comuns, destacam-se o carretel autopropelido, a aspersão convencional e o pivô central. Neste artigo, vamos explorar as características de cada um desses sistemas, suas vantagens e desvantagens, e como escolher o mais adequado para sua lavoura.

O que é o Sistema de Irrigação por Aspersão?

A irrigação por aspersão imita a chuva natural, distribuindo água em gotas sobre a cultura. Para isso, utiliza um conjunto composto por motobomba, tubulações, aspersores e acessórios específicos, variando conforme o tipo de sistema empregado.

Irrigação Eficiente em Tempos de Clima Instável

Em períodos de seca ou chuvas irregulares, garantir a quantidade ideal de água para as culturas é essencial. Os sistemas de irrigação por aspersão desempenham um papel crucial ao assegurar que a produção não seja comprometida pelas variações climáticas, proporcionando maior controle e eficiência no manejo hídrico.

Benefícios da Irrigação por Aspersão em Clima Instável:

  • Maior Controle Hídrico: Permite ajustes rápidos para enfrentar períodos de seca ou excesso de água.
  • Redução de Perdas: Minimiza o impacto negativo das condições climáticas adversas.
  • Aumento da Produtividade: Garantia de irrigação constante e eficiente, mesmo em épocas de estiagem.
  • Flexibilidade de Aplicação: Adaptável a diferentes culturas e condições de solo.

Principais Sistemas de Irrigação por Aspersão

1. Sistema de Aspersão Convencional

O sistema de aspersão convencional é considerado o método básico, composto por tubos espalhados pela área e aspersores que precisam ser movidos manualmente após cada irrigação. Embora tenha um custo inicial baixo, o sistema é trabalhoso e pouco eficiente para áreas maiores.

Aspersão em Malha: Uma variante mais moderna é o sistema de aspersão em malha, com tubulações enterradas e aspersores móveis em linhas laterais de diâmetro reduzido. Este modelo é geralmente automático e exige menor potência da motobomba, mas demanda um investimento inicial elevado e pode dificultar o trânsito de máquinas agrícolas.

Pontos de Atenção:

  • Requer projeto técnico detalhado para evitar vazamentos.
  • Ideal para áreas onde o plantio e a colheita não exigem trânsito constante de equipamentos.

2. Sistema de Carretel Autopropelido

Movido por energia hidráulica (turbina ou pistão), o sistema de carretel utiliza um único aspersor tipo canhão montado em uma plataforma. A mangueira de alta pressão permite que o sistema se mova automaticamente pela área irrigada.

Vantagens do Carretel:

  • Irriga mantendo a área livre para máquinas.
  • Permite irrigar mais de uma área com o mesmo equipamento.
  • Implantação mais econômica para áreas retangulares ou quadradas.
  • Manutenção simples, pois conta com uma única linha mestra de tubos.

3. Sistema de Pivô Central

O pivô central é um sistema circular que utiliza torres móveis, cada uma com motores independentes. Alimentado por energia elétrica ou diesel, é ideal para grandes áreas devido à sua alta capacidade de cobertura.

Vantagens do Pivô Central:

  • Elevada eficiência em áreas extensas.
  • Movimentação autônoma e distribuição uniforme da água.

Conclusão

Cada sistema de irrigação por aspersão apresenta características específicas que atendem diferentes demandas no campo. O carretel autopropelido destaca-se pela mobilidade e flexibilidade, enquanto o pivô central é ideal para grandes áreas e o sistema convencional, embora ultrapassado, pode ser útil em pequenas propriedades. Ao escolher o sistema ideal, considere o tipo de cultura, tamanho da área e recursos disponíveis.

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