O manejo do solo é qualquer prática, aplicada na terra do cultivo, com o objetivo de melhorar a produtividade desse plantio. Por exemplo, a melhoria nos nutrientes e na penetração de raízes, a prevenção contra erosões, entre outros.
Como funciona o manejo do solo e os seus benefícios
O primeiro passo para começar o manejo em sua propriedade é realizando uma análise do solo. Com ela, você vai saber todos os déficits da terra em questão e o que precisa de melhorias imediatamente e a longo prazo.
Para isso, basta contratar um profissional da área ou um laboratório especializado em sua região. Em suma, eles farão o processo de coleta da amostra, a análise laboral e o relatório de dados sobre o solo para você.
Após ter esses dados em mãos, é hora de escolher o tipo de manejo de solo ideal para às suas necessidades:
Manejo convencional
Apesar de ainda ser muito usado, o manejo convencional está desatualizado em relação aos demais. Isso porque se caracteriza pela utilização de maquinários que agridem o solo, prejudicando o crescimento das raízes.
Normalmente, nesse tipo de manejo verificamos o uso de grades e arados de tração animal. Sendo assim, esse método favorece a compactação do solo, não permitindo que o sol e água encontrem as raízes das plantas.
Manejo orgânico
Esse é um dos manejos mais interessantes no momento, pois é através da cultura orgânica morta que os produtores fazem a forragem do solo.
Ou seja, uma camada superficial de proteção, que evita a compactação do solo, mantém suas propriedades nutritivas e tem um custo baixíssimo para implementação.
O manejo orgânico é mais indicado para pequenos e médios produtores, que realizam um plantio por vez na mesma terra.
Manejo ecológico
Nesse caso, a rotação de culturas é primordial. Isso porque as forragens de outros tipos de culturas são utilizadas para criar a camada de proteção no solo e manter suas propriedades, além de evitar a escassez hídrica e a erosão.
Ou seja, uma prática indicada para produtores com maior porte, já que é preciso de uma área considerável para fazer a rotação sem perder o volume de produção. Além disso, é uma forma de ter sempre uma cultura em desenvolvimento.
Obviamente os últimos dois tipos de manejo vem se tornando preponderantes perante o primeiro, até pelo maior acesso à informação e a inovação tecnológica que temos nos dias de hoje.
Como implementar
Para começar, basta implementar as seguintes práticas:
👉 Como falamos, o estudo do solo é primordial. Adequar as taxas de pH e nutrientes básicos é o melhor caminho para preparar o solo para o plantio direto, garantindo o crescimento saudável da planta.
👉 Mas, porque plantio direto? Bom, a adoção dessa prática permite a melhora na qualidade dos nutrientes que chegarão às raízes da planta.
👉 Tente evitar, ao máximo, o uso de maquinários pesados. Eles são extremamente prejudiciais para o seu solo. Caso não seja possível, pense estrategicamente em aumentar o espaçamento entre linhas de semeadura, para facilitar a movimentação dos maquinários.
👉 Por último, uma dica dupla. Aposte em adubação orgânica e irrigação. Em suma, a adubação complementa a nutrição do solo. Já a irrigação, além de proporcionar uma melhor distribuição de água na plantação, favorece as condições do solo em si — ajuda a prevenir erosões, compactação, entre outros.
E se você já tem um sistema de irrigação em sua propriedade, veja também como fazer o manejo de irrigação para ter um melhor aproveitamento desse recurso!