5 culturas que se adaptam bem a climas secos

5 culturas que se adaptam bem a climas secos

A escassez de água é um desafio enfrentado em diversas regiões do Brasil e a busca por culturas adaptadas a períodos de seca torna-se cada vez mais relevante.

Por isso, trouxemos um pouco sobre as cinco culturas mais notáveis por sua capacidade de enfrentar condições de seca: o milho, o sorgo, o feijão de corda, o amendoim e o girassol.

As 5 principais culturas que se adaptam bem a climas secos

Milho

O milho adapta-se bem a climas secos devido a várias características.

Por exemplo, é uma cultura que possui um sistema radicular profundo, permitindo que a planta acesse a água em camadas do solo que outras não conseguiriam. Além disso, o milho tem um ciclo de vida curto, ou seja, geralmente se encerra antes da seca ser severa.

Sendo assim, o milho é eficiente na utilização da água, regulando a transpiração e minimizando situações de estresse hídrico.

Sorgo

Já o sorgo é altamente adaptado a climas secos em diversas semelhanças ao milho.

Uma delas é sobre a sua adaptabilidade a climas adversos, porque possui uma excelente tolerância ao calor, ou seja, à seca. Além disso, o sorgo possui uma estrutura foliar que minimiza a perda de água por transpiração, com folhas mais estreitas e uma camada de cera protetora.

Feijão de corda

O feijão-caupi, ou feijão de corda, possui notável adaptabilidade a períodos de seca.

Uma das razões para sua resistência é seu sistema radicular profundo, assim como o milho e o sorgo, que lhe permite buscar água em camadas mais baixas do solo. Além disso, os próprios mecanismos fisiológicos desse feijão permitem a regulação da transpiração e a conservação de água.

Inclusive, essa capacidade de controle da transpiração permite que a planta sobreviva em condições de baixa umidade.

Amendoim

O amendoim recém-germinado demonstra tolerância à seca, porém, durante as duas semanas após a germinação, é fundamental que o solo esteja úmido para permitir o desenvolvimento do sistema radicular em profundidade das plântulas.

Mas, nas demais fases de crescimento, o amendoim apresenta tolerância à seca, embora haja uma redução na produção, especialmente se houver escassez de água durante a fase de florescimento.

Girassol

Em suma, o girassol tem muitas características semelhantes às culturas anteriores.

Porém, um diferencial é a questão da pele cerosa, que nada mais é do que a superfície que cobre as folhas e o caule dessa planta. Esta, por sua vez, é coberta por uma camada cerosa, que reduz a perda da água por evaporação, além de ajudar a minimizar problemas de desidratação em períodos secos.

Qual a importância destas culturas em climas secos?

A adaptação de culturas para climas secos é de extrema importância devido aos seguintes motivos:
  • Segurança Alimentar: Em regiões áridas e semiáridas, onde a água é escassa, a adaptação de culturas resistentes à seca é essencial para garantir a segurança alimentar das comunidades locais. Culturas adaptadas podem sobreviver e produzir mesmo em condições de estresse hídrico.
  • Sustentabilidade Ambiental: O uso de culturas adaptadas à seca pode reduzir a pressão sobre os recursos hídricos locais e minimizar o impacto ambiental da agricultura em áreas propensas à desertificação e degradação do solo.
  • Resiliência Agrícola: Culturas adaptadas a climas secos tendem a ser mais resilientes a variações climáticas extremas, como secas prolongadas ou chuvas irregulares. Isso ajuda os agricultores a lidar melhor com os desafios associados às mudanças climáticas.
  • Viabilidade Econômica: Cultivar plantas que requerem menos água e são adaptadas às condições locais pode melhorar a viabilidade econômica da agricultura em regiões áridas, reduzindo os custos com irrigação e insumos.
  • Preservação da Biodiversidade: Ao promover e cultivar variedades de plantas adaptadas ao clima seco, os agricultores contribuem para a preservação da diversidade genética das culturas, o que é crucial para a segurança alimentar global e a adaptação às mudanças climáticas futuras.
Portanto, a adaptação de culturas para climas secos não só é importante para garantir a segurança alimentar e o sustento das comunidades locais, mas também para promover a sustentabilidade ambiental e a resiliência agrícola em face dos desafios climáticos crescentes.

Bônus: é preciso irrigar mesmo as plantas mais resistentes?

E a resposta é: sim, é preciso! Não é por serem resistentes a períodos secos que elas vão manter sua produtividade. Além disso, dependendo de quão rígido for o clima do momento, até mesmo estas culturas podem não resistir.

Por isso, a irrigação é uma forma que o produtor tem de garantir que suas culturas fiquem bem em condições adversas do clima. Além disso, também é um meio prático e saudável de aumentar a produtividade e lucratividade dos plantios.

Para saber mais, conheça o carretel de irrigação, um sistema acessível e com ótimo custo-benefício para pequenos produtores.

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