A agricultura irrigada vem crescendo a cada ano no Brasil, sobretudo pela preocupação dos produtores agrícolas quanto ao aumento dos períodos de seca, que causam prejuízo às lavouras. Por isso, a busca por métodos de irrigação aumenta, para fugir da dependência total da chuva natural.
De acordo com dados divulgados em 2021 pelo Atlas Irrigação, o Brasil tem 5,3 milhões de hectares irrigados (sem contar a fertirrigação). Ou seja, mais de 5 milhões de campos de futebol utilizam algum método de irrigação. A seguir, conheça as formas mais comuns no país.
Conheça os principais métodos de irrigação
No Brasil, há quatro métodos de irrigação mais utilizados nas lavouras: aspersão, localizada, subirrigação e por superfície. Eles atendem às mais diversas condições de terreno e tipos de cultura. Saiba mais a seguir!
Irrigação por aspersão
A irrigação por aspersão é um dos tipos mais usados na agricultura brasileira. Nessa técnica, a água é distribuída por aspersores. Sob alta pressão, o líquido é transformado em gotículas.
Devido à pressão dos jatos de água, esse meio é conhecido por simular a chuva natural. Para esse tipo de irrigação, os principais sistemas usados são: irrigação por carretel, pivô central e aspersão convencional.
Por isso, ele é muito utilizado em lavouras de manejo delicado, como fruticultura, mas se adapta bem a todo tipo de plantação e topografia. Outra vantagem desse sistema é a uniformização da água, pois toda a lavoura é irrigada por igual. Além disso, esse é considerado um método de irrigação sustentável.
Entre as desvantagens, estão a impossibilidade de utilizar água salina, pois isso pode comprometer o sistema com o decorrer do tempo. Ainda, um sistema de irrigação por aspersão tem alto custo inicial de instalação, comparado a outras opções.
Irrigação localizada
Outro método de irrigação é a localizada. Nesse modo, ocorre a irrigação do sistema radicular da planta por uma rede canalizada que distribui a água diretamente na raiz ou em um local próximo. Os dois principais sistemas são o gotejamento e a microaspersão.
A irrigação localizada permite a rega frequente e em pequenas quantidades. Assim, o solo permanece úmido por mais tempo. Entre as vantagens, essa opção permite o uso eficiente da água, e todo o processo pode ser 100% automatizado.
A irrigação localizada necessita muitos tubos, por isso, não pode ser movida pela lavoura. Outra desvantagem é que, devido às tubulações, o trânsito de pessoas, máquinas e animais no terreno, ocorrem danos ao equipamento.
Irrigação por superfície
O método de irrigação por superfície funciona por meio da gravidade e é um dos mais antigos usados pela humanidade. Nele, a água é aplicada na superfície que será irrigada do solo. Os principais sistemas desse modelo são sulcos, faixas e inundação.
Ele é uma das mais usadas no Brasil para a plantação de cereais, principalmente o arroz. Entre as vantagens, está o menor custo de implantação, além disso, esse meio requer poucos equipamentos. Porém, ele não pode ser usado para todos os tipos de plantação.
O método de irrigação por superfície depende das condições topográficas do terreno, pois é necessário que o solo esteja totalmente plano ou com pequenos declives. Além disso, ocorre uma grande perda de água por percolação.
Subirrigação
A subirrigação é outra opção à disposição do agricultor. Nela, a irrigação acontece abaixo do sistema radicular da planta. Pode ser usada por meio da elevação do lençol freático ou por gotejamento subterrâneo.
Ao contrário dos outros métodos, a subirrigação ainda não é tão explorada pelos agricultores brasileiros. Um dos motivos pode ser o alto custo de implantação e a necessidade de que o solo esteja acima de um lençol freático para a irrigação se concretizar.
Por outro lado, esse modo permite uma boa adaptabilidade em terrenos com baixa retenção de água, reduz as chances de erosão do solo e possui alta economia hídrica.
Como escolher o melhor método de irrigação?
Com tantas opções, pode ser difícil para o agricultor escolher um dos métodos de irrigação para a lavoura. Isso porque cada um deles tem vantagens e desvantagens, sendo necessário observar os fatores.
Por exemplo, a topografia do solo é um fator que impacta fortemente a escolha de um método de irrigação. Caso a área tenha declives, será necessário realizar o nivelamento do terreno, a depender do sistema escolhido. Isso acarreta custos financeiros.
Outro importante fator é a ocorrência de chuvas na região da plantação. Em lavouras localizadas no semiárido brasileiro, por exemplo, o agricultor precisa de um sistema de irrigação completo e eficiente para dar conta da área.
Entretanto, em locais com boa umidade, não é necessário investir em um método de irrigação completo, pois ele será usado apenas como complemento à chuva natural. Além disso, caso o empresário agrícola queira acrescentar a fertirrigação junto à rega, a melhor escolha seria de um projeto de irrigação por aspersão.
Hoje, devido à preocupação crescente com o meio ambiente, aumenta a necessidade de métodos alternativos de irrigação voltados para economia e/ou reuso de água. Esse fator precisa ser analisado caso o agricultor queira realizar o manejo da irrigação de forma sustentável.
Assim, o agricultor deve contar com ajuda especializada para encontrar o melhor método de irrigação para a produção. É importante considerar o orçamento disponível, o tipo de cultura, o clima, as condições do solo, a disponibilidade de água, a topografia, entre outros aspectos.
Conheça a IRRIGAT
Agora que você sabe um pouco sobre cada método de irrigação, conheça os sistemas de irrigação por aspersão e fertirrigação da IRRIGAT. Eles podem ser usados por pequenos e médios agricultores, sendo adaptáveis para as mais diferentes culturas.
Nossos equipamentos se adequam a diversas condições de topografia, o que dispensa a necessidade de obras e adaptações no terreno. Se você deseja um sistema de irrigação por aspersão eficiente e com excelente custo-benefício, entre no nosso site e conheça os nossos equipamentos.