Método de irrigação: 4 pontos para não errar na escolha

Método de irrigação

A escolha do método de irrigação ideal é um momento de decisão difícil para os produtores. Afinal, eles precisam considerar a necessidade do solo com que trabalham, o clima da região, recursos financeiros e outros fatores influenciadores.

Além disso, nós já falamos aqui no blog sobre o que considerar em questões de relevo, na velocidade de irrigação, na disponibilidade de água e no cultivo feito no local.

Por isso, neste post, indicamos outros aspectos muito importantes a serem avaliados, que certamente ajudarão a definir o método mais adequado, trazendo um bom custo-benefício e aumentando a produção. Acompanhe!

Necessidade de obra para a instalação

Os sistemas de irrigação, geralmente, precisam de canos e tubulações, que variam de acordo com o desnível e distância a ser irrigada. Os materiais mais comuns para essa tubulação são: PVC, polietileno, ferro e alumínio.

Na hora de escolher o melhor método, avalie a demanda do terreno e se será necessário fazer essa instalação, ou se vale mais a pena você recorrer a um método que use menos tubulações e tenha baixa necessidade de obra.

Mão de obra e maquinário envolvidos no método de irrigação

A mão de obra é um fator importante para a escolha do método mais adequado de irrigação e muitas vezes é negligenciada na decisão. Dependendo do modelo, é preciso mais pessoas envolvidas na operação e até um treinamento mais demorado.

Se a sua prioridade é um treinamento mais rápido e prático e pouca mão de obra envolvida, o ideal é recorrer a sistemas como a irrigação por carretel. O único maquinário envolvido nesse caso é o trator, que leva o carretel até o cultivo que será irrigado. Além disso, uma única pessoa é capaz de se envolver com o processo do início ao fim.

Tempo necessário para irrigar

O tempo para irrigação é mais um aspecto a ser considerado. Alguns sistemas funcionam de maneira autônoma: basta o produtor regular a altura e a quantidade de água que será expelida que o resto o sistema faz sozinho. Inclusive, é assim que funciona o carretel, que falamos acima.

Durante o período de irrigação, o agricultor pode se dedicar a outras atividades enquanto o maquinário faz o trabalho. Esse fator tem peso ainda maior para proprietários que cuidam de terrenos em regiões mais áridas, que precisam da aplicação de água em intervalos menores.

Investimento x retorno financeiro

Como citamos acima, alguns sistemas podem exigir de novas tubulações, mão de obra e tempo dedicado ao trabalho, enquanto outros funcionam de maneira automatizada.

Também pode-se demandar um investimento para a compra do equipamento e na soma final disso tudo, é comum que produtores precisem do financiamento agrícola para essa aquisição. Por isso já falamos sobre o tema aqui no blog, clica no link para saber mais! 🙂

Na hora de decidir, vale a pena colocar esses itens na ponta do lápis e pensar no retorno que o sistema escolhido traz. Em muitos casos, o método promove uma economia a médio e longo prazo, sendo assim uma decisão mais inteligente.

Por fim, lembre-se sempre que o sistema escolhido deve se adaptar à propriedade e às condições e preferências do produtor!

Aproveite a pesquisa e acesse o infográfico que disponibilizamos gratuitamente, com dicas práticas de como dobrar a sua produção!

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