A fertilização do solo é o processo que consiste na aplicação de fertilizantes, também conhecidos como adubos, em uma área de plantio para repor os nutrientes necessários para o desenvolvimento dos cultivos. Essa é uma rotina que faz parte do dia a dia de quem trabalha com agricultura, sendo indispensável para garantir um maior controle da produtividade e da qualidade do produto na hora da colheita.
Tipos de fertilização do solo
Quando se fala em fertilização ou adubação, não existe uma prática errada ou certa. A técnica e o fertilizante utilizados vão depender de diversos fatores, como as características do solo a ser adubado e o tipo de cultivo que será (ou já é) realizado na área. Mas, apenas para exemplificar, podemos citar quatro tipos de fertilização que são bastante utilizados no Brasil:
Fertilização orgânica
Como o próprio nome indica, essa técnica consiste no uso de fertilizantes de origem orgânica, ou seja, que são produzidos naturalmente. Em geral, esse tipo de adubo é obtido através da decomposição de folhas e frutos no solo, assim como de excrementos (fezes) de origem animal.
Esse insumo é bastante utilizado por não possuir produtos químicos e agrotóxicos na sua composição, permitindo o desenvolvimento saudável não somente do solo, mas também dos alimentos cultivados. No entanto, possui uma ação mais lenta e necessita de calor para a liberação dos nutrientes.
Fertilização mineral
Neste tipo, utiliza-se fertilizantes de base mineral, também conhecidos como inorgânicos ou sintéticos, que são produzidos a partir da extração de minerais e utilizam substâncias químicas. Por serem feitos em laboratório, permitem uma maior dosagem dos nutrientes necessários (como o nitrogênio, fósforo e potássio).
Possuem como vantagem a rápida absorção pelo solo e os nutrientes são disponibilizados quase que instantaneamente para os cultivos. No entanto, exigem um cuidado muito maior na aplicação para evitar a superdosagem e não prejudicar a saúde do solo e do plantio.
Fertilização verde
A adubação verde é um processo de fertilização natural muito empregado em áreas de cultivo que oferecem a possibilidade de rotação. De forma resumida, essa prática consiste em alternar o cultivo padrão com a plantação de leguminosas que oferecem nutrientes ao solo. Alguns exemplos são: feijão-de-corda, gramíneas, leucena, milheto, entre outros.
Esses tipos de leguminosas são bastante utilizados porque ajudam a potencializar a produção de húmus e aumentam o nível de nitrogênio, permitindo que o solo receba de volta todos os nutrientes perdidos e restabeleça o seu equilíbrio.
Fertirrigação
A fertirrigação, também conhecida como fertirrega, é uma técnica que consiste na aplicação conjunta de irrigação (água) e de fertilização (adubo). Resumidamente, os fertilizantes são diluídos em água e distribuídos no solo por meio de uma técnica de irrigação, que pode ser por gotejamento ou aspersão, por exemplo. A grande vantagem dessa prática é que permite uma absorção qualificada dos nutrientes pelo solo, utilizando um método barato e mais eficiente.
No entanto, é importante que essa técnica de fertirrigação seja aplicada observando qual é a necessidade do solo em questão, tanto de irrigação, quanto de fertilização, evitando prejuízos ao meio ambiente.
Gostou de saber mais sobre o processo de fertilização e a sua importância para a saúde do solo, assim como uma melhor produtividade dos seus cultivos? Aproveite e leia também esse conteúdo sobre o que é forragem. Até a próxima!