Apesar de amplamente divulgado em vários canais de informação, a parte da adubação para o plantio de milho é a principal fase do processo desse cultivo. Proporcionar um solo com os nutrientes necessários para o crescimento saudável definirá boa parte da produtividade.
Por isso, trouxemos algumas ponderações e os melhores recursos disponíveis que podem ajudar você, pequeno e médio produtor.
Qual a melhor adubação para plantio de milho?
Aqui não podemos nos apegar a uma maneira 100% eficaz de realizá-la, mas podemos nos guiar por alguns pontos mais importantes.
Primeiramente, um estudo de solo é primordial. Ele indicará a quantidade de cada material mineral presente, proporcionando ao produtor a facilidade de saber qual o melhor tipo de correção a ser feita.
Outro fator importante a ser considerado é a calagem. Esse procedimento além de equilibrar o PH do solo, proporciona uma melhor absorção de nutrientes, além de uma diminuição considerável na quantidade de alumínio tóxico nos solos.
Após feitas algumas considerações, vamos apresentar os principais minerais que todo solo precisa para ser fértil e produtivo.
Nutrientes essenciais
Aqui encontramos a famosa Tríade NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio, respectivamente):
Nitrogênio
Talvez o mais importante dos três. Deve ser encontrado em abundância, pois é o mais exigido em áreas de plantio ou cobertura.
Um fator curioso e para termos uma ideia da exigência deste macronutriente, em caso de plantio com produtividade elevada, deve ser feita adubação nitrogenada, a fim de recompor a sua incidência no solo.
Para se ter uma ideia, em época de grandes sacas, com grande produtividade, há a possibilidade de exigência desse mineral na proporção de mais ou menos 180 kg de nitrogênio por hectare.
No período da safrinha, essa exigência fica em torno de 100 kg de nitrogênio por hectare.
Potássio
Segundo mais exigido dos três, tem importância no pré-plantio, na adubação e na cobertura. Em caso de aplicação em solo argiloso, a aplicação deverá ser realizada apenas uma única vez.
A sua proporção em relação ao solo deve gerar em torno de 12,5 kg por tonelada de Matéria Seca para produção de silagem e de 60kg por hectare no período de safrinha. Em períodos de produção normal, a sua taxa de incidência no solo pode chegar a 220 kg/ha.
Fósforo
Aqui, apesar de tratarmos do macronutriente menos consumido pela cultura, devemos observar que ele deve estar sempre disponível em abundância, tendo em vista que a absorção pela planta gira em torno de 20% a 30% do total disponibilizado no solo.
Em períodos de safrinha, a média ideal de disponibilização desse macronutriente é de, aproximadamente, 60 kg de fósforo por hectare. Já em solos com taxas de fertilidade alta e média em época de produção normal, deve ter incidência de até 80 kg/ha.
No entanto, é importante relatar que nada adianta a aplicação do adubo na quantidade exigida se o sistema de irrigação não fornecer a água necessária para distribuir esses nutrientes no solo.
Pensando nisso, trouxemos um texto específico para os interessados em saber mais sobre a irrigação de plantio de milho, confira!