A principal causa da soja seca, no Brasil, é consequência de um problema bem comum em nossas lavouras: o estresse hídrico ou água em proporções abaixo do ideal. A deficiência desse recurso, na prática, faz com que as plantas sejam subdesenvolvidas, ou seja, que a sua estrutura fique menor do que é esperado.
Com isso, essas plantas não têm a força necessária para lidar com diversos tipos de fatores climáticos, como a seca ou períodos de pouca chuva. Logo, uma das consequências visíveis é no aspecto de suas folhas e sementes, que começam a secar.
Entenda mais sobre o que caracteriza a soja seca e como um sistema de irrigação atua fortemente na prevenção do problema.
Principais características para identificar a soja seca
As principais características observáveis são folhas com aparência seca, enrugadas, como se toda a água tivesse sido drenada da estrutura. Por isso, a folha tende a ter sua coloração mais amarelada, longe do verde saudável e esperado pelo produtor.
Outro fato que está associado à soja seca é sobre os grãos, que acabam não se desenvolvendo por completo. O aspecto é de um grão mais murcho, sem todos os nutrientes necessários, além de ter um tamanho menor em relação a um grão saudável.
Irrigação é a solução e prevenção para soja seca
Como o problema está diretamente relacionado à escassez hídrica, nada melhor do que uma boa irrigação, adequada ao plantio de soja, para atuar na prevenção da soja seca.
O sistema de irrigação permite um controle da disponibilidade hídrica por área de plantação. Ou seja, o produtor concede a água necessária para um pleno desenvolvimento da soja, evitando, assim, que a planta fique subdesenvolvida e frágil, podendo secar.
Além disso, a irrigação é uma forte aliada contra diversos fatores climáticos. Não só a seca, mas geadas, períodos sem chuva, entre outros. Ainda, atua no fortalecimento do solo, também, que fica mais saudável e nas condições ideais para o desenvolvimento das raízes.
E, ao contrário do que alguns produtores pensam, atualmente, existem métodos com ótimo custo-benefício para agricultores de pequeno e médio porte. Por exemplo, o sistema de irrigação autopropelido, que dispensa obras de instalação, é móvel e qualquer pessoa pode aprender a manejá-lo e realizar as manutenções.
Um exemplo desse sistema é o carretel de irrigação, muito usado em lavouras de soja e milho, uma excelente alternativa para evitar a soja seca daqui em diante.
No vídeo abaixo, o Eduardo, aqui dos carretéis da IRRIGAT, fez um conteúdo bem completo sobre irrigação de soja, se vale a pena, sistema ideal, custo-benefício, crescimento, entre outras informações. Veja:
Agora, veja o depoimento de quem investiu na implementação dos carretéis na irrigação do plantio de soja. Esse é o Hélio Gherini, que fez com que 40% das vagens fossem de 4 grãos, com 90 sacas por hectare de soja. Veja:
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