A água é fundamental para a produtividade da lavoura. Quando a plantação não recebe a quantidade adequada desse recurso natural, ocorre o chamado estresse hídrico, fenômeno que pode prejudicar o desenvolvimento da planta e gerar prejuízos ao agricultor.
Por causa das estiagens e altas temperaturas, a ocorrência do estresse hídrico no Brasil costuma ser alta, impactando gravemente o ciclo produtivo agrícola.
Quer entender melhor o que significa estresse hídrico e o que fazer para evitá-lo? Continue a leitura deste texto.
O que é estresse hídrico?
O estresse hídrico acontece quando a planta não recebe água no período correto para que o cultivo possa se desenvolver, principalmente na fase de crescimento. Esse processo ocorre quando a evapotranspiração da planta é maior que a ocorrência de chuvas na região agrícola ou por falta de irrigação adequada.
Por causa dos longos períodos de estiagem, do clima incerto e das altas temperaturas, o Brasil é um país suscetível à ausência de chuvas, o que deixa os produtos apreensivos quanto a produtividade da safra.
O estresse hídrico na agricultura costuma acontecer nos períodos de seca, em que o solo não recebe a quantidade de água adequada. Aliado a isso, a falta de conhecimento sobre o manejo da irrigação pode acarretar uma produção na qual a água não chega à quantidade correta em todas as áreas ou é insuficiente.
Algumas espécies de plantas absorvem a umidade atmosférica, mas em baixa quantidade se comparada com a absorção da água por meio da raiz. Por isso, é essencial que a produção receba um bom volume pluviométrico para se desenvolver.
É importante pontuar que mesmo quando houver chuva na plantação, é possível que a planta necessite de uma quantidade de água adicional, dependendo do período de crescimento, do tipo de solo e da temperatura na região. Um solo com textura arenosa, por exemplo, armazena menos água.
O estresse hídrico causa prejuízos à lavoura
A falta d’água adequada no solo impacta negativamente em todos os estágios de crescimento da planta, desde a germinação até a fase final de colheita. Com isso, são grandes as chances de o empresário agrícola perder parte ou até mesmo toda a produção.
Para ter uma noção do impacto da falta d’água da produção agrícola e das possíveis consequências do estresse hídrico, a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro) estima perdas de quase 50% da colheita de soja prevista para 2021 e 2022 por causa da estiagem.
Quando a perda total não acontece, é provável que a plantação não se desenvolva da forma correta. Isso porque o estresse hídrico altera as principais características da planta, como fisiologia, bioquímica, anatomia e morfologia.
Com isso, toda a parte externa do cultivo pode apresentar alterações de características, como manchas, folhas murchas, além da alteração da taxa de crescimento. Além do mais, o déficit hídrico prejudica a qualidade do solo.
Um dos cultivos que sofre com o estresse hídrico é o milho, principalmente na fase de florescimento e enchimento de grãos. Sem a quantidade de água adequada, as espigas do milho não se desenvolvem totalmente e, por causa do tamanho menor, prejudicam a colheita.
Como evitar o estresse hídrico?
O estresse hídrico pode ser mitigado ou totalmente evitado com a adoção de algumas medidas na lavoura. Entenda melhor a seguir.
Investir em um sistema de irrigação
Para enfrentar a seca, o agricultor precisa fazer o manejo correto da irrigação. As lavouras irrigadas conseguem uma maior produtividade nos períodos de estiagem justamente por não dependerem da chuva natural.
Entre os métodos de irrigação, os produtores costumam utilizar a aspersão, superficial, subirrigação e localizada. Para escolher qual se adapta à sua lavoura, alguns pontos devem ser levados em conta, como a topografia da região, clima, tipo de solo e cultivo.
Realizar o levantamento de informações vitais
Antes de começar a plantar é necessário ter informações importantes para uma safra de qualidade. Uma delas é que as espécies de planta têm necessidades pluviométricas diferentes, sendo assim, algumas necessitam de mais água, outras, nem tanto. É fundamental que o agricultor entenda qual é o volume adequado para o cultivo, inclusive para realizar irrigação à noite, caso seja necessário.
Além disso, é muito importante entender o clima da região por meio da coleta de dados pluviométricos. Ao entender quais são as épocas de chuva e de temperaturas adequadas para a colheita, o agricultor poderá montar um cronograma de produção certo para cada etapa de desenvolvimento do cultivo.
Preparar o solo previamente
A preparação do solo é fundamental para diminuir os efeitos do estresse hídrico nas plantas. Nesse sentido, a aplicação de bioestimulantes serve para fortalecer o sistema radicular da planta e evitar que ela se desidrate com uma maior rapidez nos períodos de falta d’água.
Além disso, o uso dessas substâncias naturais ajudam a planta a manter as fases de desenvolvimento por um tempo maior, e também acelerar a recuperação da plantação após o fim do estresse hídrico.
Evitar a compactação do solo também é importante para enfrentar os períodos de estresse hídrico. Com isso, a planta terá maiores chances de desenvolver um bom sistema radicular e absorver os nutrientes necessários para se desenvolver.
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Além de não depender da chuva natural, é importante que o sistema de irrigação faça a rega da plantação por igual, evitando que determinadas áreas do cultivo recebam menos água do que outras, o que auxilia na redução do estresse hídrico em plantas.
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